segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Visitando Highlands & Lago Ness (Escócia)

Se você estiver na Escócia, além de Edimburgo e/ou Glasgow, uma passagem obrigatória são as Scottish Highlands (Terras Altas Escocesas), que é a região ao norte/noroeste do país. Lá você encontra cenários espetaculares e muita história: montanhas, vales, lagos, castelos, vilinhas charmosas e palcos de batalhas épicas (já assistiram Coração Valente, né?). Dizem que nas Highlands é onde se mantém mais preservadas as tradições escocesas e a língua gaélica, além de ser a maior região produtora de whisky escocês. A atração mais famosa é o Lago Ness, tanto pela lenda do monstro do lago Ness (carinhosamente chamada de Nessie), quanto pelo fato de ser o lago de maior volume de água do Reino Unido (tem mais água no Ness do que em todos os lagos da Inglaterra, Escócia e País de Gales juntos).

Para ir para as Highlands, fechamos um tour guiado de ônibus que nos levaria para vários lugares e ainda passaria pelo Lago Ness. Escolhemos o da Grayline, custou £43 (não é barato, mas vale muito a pena pela comodidade). O Tour tem mais ou menos 12h de duração, então reserve um dia inteiro para esse passeio. O pessoal do tour passou no nosso hostel lá pelas 7h30 da manhã e de lá seguimos para o castelo de Stirling, um dos mais importantes castelos da Escócia. Não descemos, somente passamos na frente para olhar (se quiser parar e descer, reserve este outro tour).

Créditos: Wikipedia (user Citypeek)




A primeira parada foi em Glencoe, uma área de montanhas (formado de sedimentos vulcânicos, aproximadamente 380 milhões de anos atrás), famosa por suas trilhas e áreas de escalada, além de ser palco do Massacre de Glencoe em 1692.



De lá partimos para Fort Augustus, tivemos 3 horas livres para conhecer a vila, almoçar, e para fazer cruzeiro de 1 hora no Lago Ness (é opcional e custa em torno de £12). Recomendamos que você faça esse passeio, as paisagens são simplesmente incríveis! E quem sabe você não tem sorte e encontra a Nessie por lá? Nós infelizmente não vimos ela (sim, o monstro é uma menina!).




Em seguida, passamos rapidamente pelas ruínas do Castelo de Urquhart. Construído no século 13, é um dos maiores nos arredores e teve papel importante na Guerra da Independência da Escócia. Fica na costa noroeste do Lago Ness.


A última parada foi em Pitlochry, uma cidadezinha vitoriana linda, de apenas 2.564 habitantes.


Chegamos em Edimburgo lá pelas 20h, exaustas, mas felizes por tudo o que vimos nesse dia. Conhecer Highlands e Lago Ness é obrigatório se estiver planejando ir para Escócia durante sua viagem. Não perca esta oportunidade única!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Informações úteis e dicas sobre Dublin (Irlanda)

Olá!

Para quem não viu, semana passada postamos um roteiro completinho para 4 DIAS EM DUBLIN. Agora vamos resumir algumas informações úteis e curiosidades da cidade.
Enjoy!

GERAL:
  • A República da Irlanda (por consequência, Dublin) não faz parte do Reino Unido. A independência aconteceu em 1922.
  • Assim sendo, eles participam da União Europeia. A moeda que eles trabalham é o Euro.
  • Fuso horário: nós temos horário de verão e eles também, ou seja, é aquela loucura. A diferença pode ser de 2 a 4 horas a mais do horário de Brasília. Pega este resumão do blog Vida na Irlanda.


TEMPERATURA:
  • Fomos em setembro (final de verão e começo de outono), estávamos preparadas para um frio de lascar (segundo nossa brasilidade). Mas foi tranquilo, pegamos um clima ameno. Um casaquinho já resolvia. À noite fez mais frio.
  • Tabela de temperatura média do site Guia Viagem:


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COMPRAS:
  • Em muitas lojas você vê preços em Euros e Libras (moeda do Reino Unido). É apenas um facilitador na hora da conversão, pelo que entendemos eles não aceitam libras.
  • Falando em lojas, a famosa e baratérrima rede europeia (nascida e criada na Irlanda) Primark, não recebe o nome de Primark no país. Lá ela se chama Penneys. No resto da Europa continua sendo Primark.
  • Vá na farmácia Boots (em Dublin e no resto da Europa). É como uma farmácia-boutique, com muitos cosméticos e dorgas (remédios) em conta e em larga variedade.


MEDIDAS DE ROUPAS E SAPATOS:
  • Dica: leve anotado todas suas medidas caso venha a comprar algo. Facilita muito e você não perde tempo tentando adivinhar seu número! O tamanho é padrão europeu. Acesse a tabela da Folha de São Paulo. 


A CIDADE:
  • Ônibus de dois andares como em Londres, mas não tão charmosos.
  • A cidade é repleta de prédios baixinhos, com tijolinhos marrom-escuro aparentes. Faz lembrar um pouco Amsterdam (Holanda).  



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  • Tivemos problemas no início para achar wi-fi decente na rua. Achamos um ponto muito bom, em um mercado chamado Spar que tem na cidade toda (inclusive foi um grande aliado nosso, comemos muito por lá). O Wi-fi dentro dos ônibus na cidade são muito bons! 
  • Músicas típicas em todos os lugares. Este vídeo fizemos no nosso pubcrawl (qualquer tremidinha, já sabem):

  • Não há muitas referências sobre o U2. Apesar da banda pertencer à Dublin, ouvimos umas duas vezes alguma música deles.
  • Dublin realmente valoriza seus escritores conterrâneos: Oscar Wilde, James Joyce e outros estão sempre representados e lembrados em paredes, esculturas, ruas etc.




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  • Todas as placas e sinalizações estão escritas em inglês e gaélico (também conhecido como língua irlandesa).


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  • Não se ouve gaélico nas ruas, mas as crianças aprendem a língua na escola. Ou seja, todos irlandeses sabem (ou deveriam saber) falar gaélico. 


TRANSPORTE:
  • Se você gosta de andar, tudo na cidade dá para fazer a pé. A cidade é praticamente plana. Mas se você precisar pegar transporte público (lá existem ônibus, Luas - tram/bondinho - e DART - trem), acesse este link e entenda mais.
  • Há duas linhas de ônibus especiais para sair e (se quiser) voltar para o aeroporto. Chamam-se Airlink e Aircoach. Pegamos um Airlink por 10 euros, ida e volta. A volta para o aeroporto pode ser em até 90 dias, então é mais do que tranquilo. Eles param de bairro em bairro, então você descerá próximo de onde está hospedado. Mas terá que andar um pouco.


DUBLINENSES:
  • Dublin pode ser linda e desenvolvida, mas passou por uma crise forte recentemente. Além disso, a história retrata muitas outras crises e pobreza extremas. O que faz com que haja muitos pedintes e sem-teto na rua. Eles são amparados pelo governo e, segundo nossas pesquisas, há bolsa-auxílio de todos os tipos por lá.
  • Você também pode esbarrar com knackers nas ruas. São jovens pobres da periferia, normalmente trajando abrigo da Adidas, que causam muita confusão, furtos, são xenófobos etc. Não encontramos esses caras, mas caso você veja esses tipões na rua, evite-os. Muitas vezes eles não fazem nada, mas é melhor previnir que remediar, certo?
  • Você vai ter problemas com o sotaque dublinense, pelo menos no início. É mais ou menos assim:


  • Agora, só a título de curiosidade, o sotaque caipira irlandês. SIMMMM, isto é INGLÊS! OH DJÉSUS!

  • Por ser uma cidade barata para estudar inglês, muitos brasileiros acabam morando algum tempo por lá. Os dublinenses sabem quando você é brasileiro ou não, mesmo que você não abra a boca. Muitas vezes ouvimos um "oi, tudo bem?" ou "bom djia" no meio da rua. Não tente disfarçar, brasileiro!
  • Talvez estejamos generalizando, mas vimos muitas dublinenses barraqueiras! Se você acha que as brasileiras fazem escândalo, então não viu uma dublinense brava.
  • As pessoas bebem a valer, todos os dias, de segunda a segunda. Há muitos bêbados nas ruas, mas não chegam a incomodar.
  • O povo em geral é muito educado e simpático. Se você abrir um mapa na rua, com certeza surgirá algum dublinense (talvez velhinho), para te localizar.
  • "What's the craic?" é o "what´s up?" dos jovens de lá.
  • Sim, existem muitos ruivos (em comparação ao Brasil). Mas lá como aqui e em qualquer lugar, ruivisse vem de um gene recessivo. Então não vá esperando um oceano de cabeças vermelhas.


COMIDA:
  • É o tradicional inglês (batata, batata, batata, peixe, porco, torta etc.), com um toque irlandês. Se você for tomar um Irish Breakfast, é praticamente igual um English Breakfast, a diferença é que terá um black pudding (um salsichão cortado, feito de cebola, aveia, sangue de porco, gordura de porco e temperos). É o café dos campeões, vale por duas refeições (rimei).


HOSPEDAGEM:
  •  Ficamos no hostel Barnacles, no coração do bairro Temple Bar. É lá que a noite de Dublin acontece! Se você prefere um lugar mais tranquilo para descansar, então não se hospede por lá. Apesar de que o barulho da rua não chegava no nosso quarto.


BEBIDA, PUBCRAWL, NOITE, FESTA, DIVERSÃO (uhu!):
  • Não temos como indicar um pub em especial, afinal, são milhares e não conhecemos nem 1/10 deles. Mas recomendamos que você vá ao bairro Temple Bar. É lá que tem o fervo a noite, com muitos pubs à sua escolha e muitas baladinhas. A maioria das casas não se paga para entrar, então é fácil sair para muitos pubs e clubs em uma só noite.
  • Paga-se entre 2 e 6 euros em uma pint (pint = um copo de meio litro de chopp). O valor depende mais do pub que você está e menos da marca da cerveja. No Temple Bar (bairro), você paga em média 6 euros. Em lugares como Howl At The Moon e O´Reilly´s, você pode pagar entre 2 e 4 euros.
  • Faça a você mesmo um favor e vá para um Pubcrawl em Dublin. Pubcrawl é uma reunião de gringos de todo o mundo que saem para beber, guiados por algum profissional. Somos levados para uns 3 a 5 pubs e terminamos numa balada. Você não pode perder!
  • Sim, como dissemos anteriormente, o povo lá bebe até cair ~literalmente~. Então qualquer hora é hora para encachaçar, certo? NÃO! As bebidas são proibidas de serem vendidas em mercados, por exemplo, por volta das 22h (eles cobrem as bebidas com uma lona). Nos pubs eles também tem hora para parar de vender, mas não vimos uma regra muito forte em relação ao horário, talvez por volta de meia-noite (eles tocam um sino e é salve-se quem puder. Comprou, comprou, não comprou, volte amanhã). Nas baladas eles param de vender álcool por volta de 4h da manhã.
  • Bebidas só para maiores de 18 anos.
  • É proibido beber nas ruas.
  • É proibido fumar em lugar fechado. Mas existem fumódromos.


Galera, é isso. Tomara que essas dicas e curiosidades deixem vocês com mais vontade ainda de conhecer esta incrível cidade chamada Dublin!


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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Roteiro: Dublin em 4 dias (Irlanda)

O roteiro da nossa viagem deste ano envolveu grande parte o Reino Unido e arredores. Resolvemos começar pela Irlanda que já fez parte desse reino, mas desde 1922 é um Estado independente. Saímos de São Paulo pela British Airways, desembarcamos em Londres e de lá pegamos outro avião com conexão para Dublin.

Dublin é a capital da Irlanda, está 4 horas à frente de Brasília (sem horário de verão). A moeda local é o Euro e a língua falada é predominantemente inglês, apesar que o gaélico (ou irlandês) está presente em todas as sinalizações e placas da cidade.

Depois desta breve introdução, resumimos aqui o roteiro de Dublin que fizemos em 4 dias (quase tudo a pé). Esperamos que seja útil pra vocês. :)

DIA 1



1. Dublin Castle
      Castelo de Dublin

História: Dublin Castle foi o castelo que abrigou o governo britânico na Irlanda até 1922. Erguido no século XIII, o Castelo hoje em dia é um complexo governamental da República.

Por que vale a pena? É um dos principais marcos históricos da cidade. Observe a rica arquitetura medieval e visite o jardim do castelo, que hoje funciona como um parque, onde se encontram muitos turistas e dublinenses, almoçando, lendo, tomando sol ou descansando. 


Há um tour guiado, mas não fizemos. Informações completas sobre isso no site de Dublin Castle.

O que vimos lá:
 
2. Christ Church ou Cathedral of the Most Holy Trinity
      Igreja de Cristo ou Catedral da Santíssima Trindade

História:
É a catedral oficial da cidade e uma das mais antigas igrejas da Idade Média em Dublin.


Por que vale a pena? Visitar catedrais, principalmente na Europa, vai além de fé ou qualquer coisa: elas são museus vivos e fazem parte da história. Aprecie a arquitetura medieval e vitoriana, mescladas ao longo dos séculos.

Cuidado! Em todos os lugares da Igreja e fora dela, há placas avisando sobre a presença de batedores de carteira (pickpockets) na área. Apenas tenha cuidado com seus pertences e tá tudo certo.


O que vimos lá:

3. Saint Patrick Cathedral
      Catedral de São Patrício

História: É a maior Catedral da Irlanda e homenageia Saint Patrick, o padroeiro do país. Foi fundada no século XII próxima a um poço onde, segundo a lenda, St. Patrick batizou os convertidos do paganismo ao cristianismo. A catedral não é mais católica, mas sim protestante.


Por que vale a pena? Pelo peso histórico, por estar perto da Christ Church (7 minutos a pé). Aprecie a arquitetura gótica e o jardim enorme e agradável ao lado.


Nós entramos na Catedral sem pagar. As visitas acabariam em 20 minutos e deixaram a gente dar uma olhada rápida antes da missa. Se você não der essa sorte e estiver a fim de conhecer St. Patrick Cathedral por dentro, vai ter que desembolsar € 5,50. Informações e para comprar seu ticket online, clique aqui.

O que vimos lá:

4. Grafton Street

Por que vale a pena? COMPRAAAS! A Grafton é uma shopping street muito agitada, com buskers (artistas de rua) a cada esquina. É um calçadão, ou seja, não passa carros. Concentra muitas lojas bacanas: livraria, loja de equipamentos eletrônicos, vestuário, brinquedos, joias etc.
Veja mais aqui.

5. Saint Stephen's Green

História: Um parque do século XVII, mas só no século XIX aberto ao público, graças ao Sr. Guinness. A história do surgimento do parque você encontra no Wikipedia.

Por que vale a pena? Claro que existe toda a história, mas foi apenas o primeiro dos muitos parques maravilhosos e mágicos que iríamos encontrar na Europa. Visite o lago ornamental e alimente os cisnes e patos. Descanse um pouco porque você ainda está no seu primeiro dia. ;)


O que vimos lá:


DIA 2




1. Trinity College

História: Universidade fundada no século XVI pela Rainha Elizabeth I. Lá estudaram famosos como: Courtney Love (sim, ela estudou Teologia lá por 2 semestres), Oscar Wilde, Samuel Beckett etc. 

Por que vale a pena? A história e os prédios são incríveis. Vale a pena pagar 12 euros pela visita guiada dentro da universidade. Seu guia será um dos estudantes da Trinity College, vestindo uma roupa com aspecto antigo e tradicional. Ele estará à espera dos visitantes logo na entrada e explicará toda a história dos prédios e da fundação da universidade. Assim como, pagando pela visita, você terá direito a entrar na impressionante biblioteca antiga da Trinity, com livros raríssimos e intocáveis.
Contanto, não achamos exposto o lendário Livro de Kells. :(

Informações sobre a tour guiada aqui.

O que vimos lá:



2. Merrion Square

História: Um parque/praça do século XVIII que é considerado uma das melhores praças que sobreviveram ao tempo em Dublin.

Por que vale a pena? Flores de cores vibrantes (como em toda a Europa), arbustos e gramas bem cuidados, ótimo lugar para sentar e viver alguns minutos como um dublinense! Tem estátuas de personalidades da cidade, a mais interessante (mas não vimos) é a do Oscar Wilde, sentado em cima de uma pedra. :) 

O que vimos lá:


3. The Famine Memorial

História: Esculturas impressionantes de 1997 representando uma família na época da Grande Fome da Irlanda (Irish Famine).

Por que vale a pena? Pelo momento de reflexão. Você vê aquela cidade tão linda e não imagina que num passado bem recente os irlandeses passaram por fome, miséria e epidemia de doenças. A arte é maravilhosa e transmite fantasticamente o desespero e a tristeza do povo.

O que vimos lá:


4. Spire of Dublin

História: O monumento foi concebido como parte integrante de um projeto de revitalização da rua O'Connell Street, em 1999. A rua e a área circundante eram vistas como zonas em declínio desde os anos 70O Spire of Dublin está no lugar do Pilar de Nelson, que em 1966 foi bombardeado pelo IRA. (fonte: Wikipedia)

Por que vale a pena? Você vai passar por lá de qualquer forma, afinal o monumento está em uma das ruas mais importantes de Dublin, então não custa nada dar uma olhada. Não é lindo, na verdade parece um palito de dente para gigantes. Mas pelo significado histórico e de revitalização da área, vale a pena dar uma olhadinha!

O que vimos lá:


DIA 3




1. Guinness Experience

A Guinness Experience acontece dentro da fábrica da Guinness (mas não entramos na parte da fabricação). Lá dentro você entra em contato com a história da marca, partes interativas falando do processo de fabricação, da matéria-prima (tato, visão, olfato), publicidade etc. Logo no começo tem uma cachoeira d´água imponente (pena que não é de cerveja).

Depois de toda essa interação, você pode ir num bar onde tem a experiência de tirar o chopp Guinness perfeitamente e ganha um certificado com isso (pode colocar na parede, mas não acho bom colocar no currículo). E ao fim do passeio, você acessa o Gravity Bar, o bar mais alto de Dublin, com vista para toda a cidade. De quebra, ganha uma pint de Guinness direto da fábrica.

Por que vale a pena? Você está na Irlanda e Guinness é Irlanda (e vice-versa). Isso basta! Talvez não seja o melhor Beer Experience do mundo (o da Heineken, em Amsterdam, é bem mais divertido), mas com certeza vale a visita.

No dia que fomos, por algum motivo, as portas foram fechadas excepcionalmente às 14h. Perdemos o certificado e a mágica de tirar um chopp Guinness por nós mesmas. =\ Mas esperamos que você tenha mais sorte!

Todas as informações você encontra aqui.

O que vimos lá:


2. O'Reilly's Bar

É um pub dentro dos milhares de pubs que você pode ir na Irlanda. Não é o mais famoso (como o Temple Bar), mas com certeza tem aquilo que procuramos: ambiente confortável, pessoas legais e cerveja barata (você pode pagar 6 euros numa pint no Temple Bar ou 2 a 4 euros numa pint no O´Reilly's).

O charme deste pub é que ele fica bem embaixo da estação de trem Tara Street DART Station.Veja mais clicando aqui.

3. Dublinia 


Não fomos, mas estava nos planos! Vá pela gente e conte-nos sua experiência. ;)

Por que vale a pena? Dublinia é uma espécie de museu com recriação histórica da era Medieval e Viking. Apresenta uma encenação com atores fantasiados representando vikings e dublinenses da Idade Média. Pode ser um passeio meio Disney, mas vale a pena pelo lado lúdico e divertido.
Informações clicando aqui.


DIA 4





1. Howth

História: Howth já foi uma colônia viking muitos anos atrás, e hoje é basicamente residencial e um porto de pesca. E é claro, um ponto turístico imperdível.

Por que vale a pena? Vale tanto a pena que fizemos um post exclusivo sobre isso. Quer dar uma olhada? Clique aqui tipo agora!

O que vimos lá:


2. Temple Bar Pub

História: Temple Bar Pub tem 160 anos e fica no bairro de Temple Bar. Por mais que a gente queira acreditar do contrário, o nome do bairro veio antes do nome do bar. Wikipedia diz: "É provável que o o seu nome seja derivado da família Temple, que ali vivia no século XVII. Por outro lado, poderia ter recebido o seu nome como imitação do Temple Bar de Londres. Qualquer que tenha sido a sua origem, o nome aparece pela primeira vez num mapa de 1673".

Por que vale a pena? Nosso hostel era do lado do Temple Bar, mas demos um pulo lá uma vez e achamos tudo superfaturado (também nada muito grave). Vale a pena se você quer viver um pouco da história de um dos mais famosos pubs do mundo inteiro. Tem música ao vivo (como 98% dos irish pubs) e você não paga pra entrar, muito menos couvert. Mas se você for mão de vaca como a gente, pode ir ciscando nos pubs e nightclubs ao redor. Tem um monte de opção, até ficar na praça lá perto ouvindo um som!

Saiba mais sobre o pub aqui!

O que vimos lá:



3. Howl At The Moon, Quay's, Mezz (pubs e clubs)

O bom na Europa é que pelo menos a maioria dos pubs você não paga para entrar (e alguns nightclubs também). É o caso desses três aí.

How At The Moonmelhor dia é quarta-feira, com drinks e pints em super promoção (ex., uma pint = por volta de 2 euros). É um nightclub lindo, de uns 4 ou 5 andares. Vale a pena dar uma voltinha por lá.

Quay's: O Quay's Temple Bar é um famoso pub do bairro, com música ao vivo o dia todo e restaurante.

Mezz: Nightclub com rock atual e clássico ao vivo. Fica no Temple Bar também, do lado do Wall Of Fame (que também parece um lugar legal de ir).

E fim da nossa jornada em Dublin! Esperamos que tenham gostado das dicas. :)


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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Visitando Howth (Dublin - Irlanda)



Se você estiver em Dublin e sobrar um tempo livre durante sua estadia, vale a pena fazer um bate e volta para Howth. Guarde pelo menos metade de um dia para visitar essa península que fica a 16 km do centro de Dublin. Howth já foi uma colônia viking muitos anos atrás, e hoje é basicamente residencial e um porto de pesca. E é claro, um ponto turístico imperdível.

Para chegar em Howth saindo de Dublin, você pode ir de ônibus ou de Dart (trem). De ônibus leva 45 minutos saindo do centro (pegue o ônibus 31a, 31b ou 31n). De Dart leva 30 minutos saindo do centro. Pegue o Dart sentido Howth (é a última estação). Pagamos €5,75 a ida e volta saindo da estação Tara Street. Ao sair da estação Howth, você já estará bem próximo do porto, onde já se pode avistar o farol e os barcos de pesca ancorados. E se você der sorte, também encontra algumas foquinhas! Nós encontramos várias ao longo do dia.

Lá do porto, você tem a opção de escolher entre começar 4 trilhas, com diferentes níveis de dificuldade. Nós fomos na “easy”, de 6 km, que levou mais ou menos 3 horas entre paradas para descansar e admirar a paisagem. A trilha começa asfaltada, mas logo vira chão de terra batida. O caminho todo segue pela borda do penhasco, mas em nenhum momento é perigoso.

Ao longo da trilha passamos por casas incríveis (tipo de cinema), uma vegetação diferente (queríamos fotografar todas as florzinhas possíveis e imagináveis, haha) e é claro, uma vista espetacular para o mar! A paisagem vai ficando cada vez mais incrível a medida que se sobe os penhascos. Chegamos mortas de cansaço lá em cima, mas a vista em todo o percurso compensou todo o esforço!

Dicas importantes: vá com um calçado confortável e escuro (o trajeto é longo e o tênis pode ficar bem encardido), leve uma garrafinha de água (compre lá embaixo, antes de começar a trilha) e aproveite o passeio!

Se você quiser sair um pouco da agitação de Dublin e curtir uma paisagem natural e encantadora da Irlanda, visite Howth. ;)








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