segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Viajar na Pandemia

Apesar do número de infectados e mortes diárias pela Covid-19 estar cada vez mais baixo graças à vacina e ações de prevenção, eu e 2 amigas de longa data estávamos ainda com receio de viajar, mesmo que logo ali, na praia. 

Somos pessoas conscientes então, mesmo antes da viagem, seguimos ao máximo os protocolos estabelecidos desde o início da pandemia: isolamento social (quando possível), distanciamento (evitando lugares cheios e fechados), máscaras protetoras ao sair higienização das mãos o tempo todo, entre outros cuidados. Mas como o seguro morreu de velho, combinamos as três em fazer o teste RT-PCR por Swab (cotonete) em nasofaringe, que é o que mais se aproxima do diagnóstico real. Os exames foram agendados online e realizados em drogarias, pagamos em torno de R$ 99,00 e R$ 99,99 cada uma. 

Felizmente todas testamos negativo e no dia seguinte estávamos na estrada rumo a São Sebastião (litoral norte de São Paulo).

Apesar de todas terem carteira de motorista, nenhuma de nós já dirigiu em estrada, então preferimos acertar uma corrida de ida e outra de volta com um motorista que já fazia esse serviço. Ele nos buscou uma em cada casa, e nos deixou também na porta de casa na volta. Foi bem confortável e, claro, paga-se mais caro por este conforto. Acertamos R$ 400,00 ida e volta para cada passageira. Sim, um preço bem salgado, admito. 






Poderíamos optar em ir de ônibus, mas novamente, não queríamos nos arriscar mais do que já estávamos nos arriscando em tempos de pandemia. Então o custo-benefício para nós foi excelente.

Na mala levamos algumas máscaras novas do modelo PFF2, além de uma caixa de máscaras cirúrgicas descartáveis para dar um descanso às nossas PFF2. Levamos ainda um pote bem generoso de álcool em gel e cada uma carregava o seu próprio vidrinho quando estávamos fora do quarto do hotel.

No hotel que ficamos, o Aldeia de Sahy (na Praia da Barra do Sahy), o que antes era um buffet de café da manhã, virou um à la carte (opções escolhidas de um cardápio com muita variedade). À disposição para servir você mesmo (self-service), tem pães em saquinhos separados; queijo branco fresco, muçarela e presunto em porções, iogurtes naturais e cereais, tudo coberto por filme plástico, além de acompanhamentos fechados e não-manipulados para passar no pão (manteiga, cream cheese, Polenguinho entre outros). Em uma mesa menor ficam dispostas as garrafas de café, leite e água quente; chás em saquinho, além de açúcar, adoçante e sal em sachês. Em cada mesa de se servir, existem potes de álcool em gel à disposição. É solicitado que se higienize as mãos antes de manipular os produtos e objetos das mesas.

Todos os funcionários do estabelecimento usam máscaras e os hóspedes também devem usar máscaras em ambiente de uso comum. Na área da piscina, como não era alta temporada, cada grupo conseguiu sentar e se banhar distante dos outros grupos.

Na praia íamos e voltávamos de máscaras. Ficamos distantes de outros grupos e quando passavam turistas ou comerciantes próximos a nós, colocávamos a máscara novamente. Além disso, todos os comerciantes, sejam de barracas ou ambulantes, aceitavam Pix (novo modo de transferência digital de dinheiro). Isso ajuda a não termos contato mão a mão com outras pessoas.

Dito tudo isso, seguimos todos os protocolos que conseguimos seguir. É um risco ainda sair de casa e viajar, mas com todos esses cuidados, voltamos sãs e salvas (literalmente).


E você? Tem alguma dica para viajar mesmo na pandemia? Conta pra gente!

sábado, 2 de outubro de 2021

Barra Do Sahy: Uma Joia Do Litoral Norte

Quem mora na capital de São Paulo tem diversas opções de praias para visitar no litoral do estado. O Litoral Sul é mais concorrido, pela distância mais curta para se viajar. Devido a isso, o Litoral Norte é muitas vezes procurado por turistas que almejam praias mais sossegadas e com poucas alterações urbanísticas.

Uma das pérolas do Litoral Norte é a conhecida Praia da Barra do Sahy, na cidade de São Sebastião. A praia está a 2h30 de carro da capital (aproximadamente 150km) e é um oásis para quem procura tranquilidade na areia e no mar: a Associação de Moradores sinaliza em alguns pontos da praia que ouvir música em som alto não é uma prática bem-vinda; além disso, o mar é tranquilo, com ondas calmas e pontos de desembocadura de rio e piscina natural, com águas muito brandas. Um lugar altamente recomendado para famílias com crianças pequenas e casais de meia-idade e idosos que gostam de viajar a dois ou em grupo.


Viajar Para A Praia Na Pandemia

Apesar do número de infectados e mortes diárias pela Covid-19 estar cada vez mais baixo graças à vacina e ações de prevenção, estávamos ainda com receio de viajar. Fomos em 3 amigas de longa data, sabendo que todas tentam seguir ao máximo os protocolos estabelecidos: isolamento (quando possível), distanciamento (evitar lugares cheios e fechados), máscaras protetoras e higienizar as mãos o tempo todo, entre outros cuidados.

Mas como o seguro morreu de velho, combinamos as três em fazer o teste RT-PCR por Swab (cotonete) em nasofaringe, que é o que mais se aproxima do diagnóstico real. Os exames foram agendados online e realizados em drogarias, pagamos em torno de R$ 99,00 e R$ 99,99 cada uma. 

Felizmente todas testamos negativo e no dia seguinte estávamos na estrada rumo a São Sebastião.

Apesar de todas terem carteira de motorista, nenhuma de nós já dirigiu em estrada, então preferimos acertar uma corrida de ida e outra de volta com um motorista que já fazia esse serviço. Ele nos buscou uma em cada casa, e nos deixou também na porta de casa na volta. Foi bem confortável e, claro, paga-se mais caro por este conforto. Acertamos R$ 400,00 ida e volta para cada passageira. Sim, um preço bem salgado, admito. 






Poderíamos optar em ir de ônibus, mas novamente, não queríamos nos arriscar mais do que já estávamos nos arriscando em tempos de pandemia. Então o custo-benefício para nós foi excelente.

Na mala levamos algumas máscaras novas do modelo PFF2, além de uma caixa de máscaras cirúrgicas descartáveis para dar um descanso às nossas PFF2. Levamos ainda um pote bem generoso de álcool em gel e cada uma carregava o seu próprio vidrinho quando estávamos fora do quarto do hotel.

No hotel que ficamos, o Aldeia de Sahy, o que antes era um buffet de café da manhã, virou um à la carte (opções escolhidas de um cardápio com muita variedade). À disposição para servir você mesmo (self-service), tem pães em saquinhos separados; queijo branco fresco, muçarela e presunto em porções, iogurtes naturais e cereais, tudo coberto por filme plástico, além de acompanhamentos fechados e não-manipulados para passar no pão (manteiga, cream cheese, Polenguinho entre outros). Em uma mesa menor ficam dispostas as garrafas de café, leite e água quente; chás em saquinho, além de açúcar, adoçante e sal em sachês. Em cada mesa de se servir, existem potes de álcool em gel à disposição. É solicitado que se higienize as mãos antes de manipular os produtos e objetos das mesas.

Todos os funcionários do estabelecimento usam máscaras e os hóspedes também devem usar máscaras em ambiente de uso comum. Na área da piscina, como não era alta temporada, cada grupo conseguiu sentar e se banhar distante dos outros grupos.

Na praia íamos e voltávamos de máscaras. Ficamos distantes de outros grupos e quando passavam turistas ou comerciantes próximos a nós, colocávamos a máscara novamente. Além disso, todos os comerciantes, sejam de barracas ou ambulantes, aceitavam Pix (novo modo de transferência digital de dinheiro). Isso ajuda a não termos contato mão a mão com outras pessoas.

Dito tudo isso, seguimos todos os protocolos que conseguimos seguir. É um risco ainda sair de casa e viajar, mas com todos esses cuidados, voltamos sãs e salvas (literalmente)!


Sahy: Um Lugar Super Família

Como fomos em 3 amigas em seus 30 e alguns anos, fizemos esta análise: a Barra do Sahy é um local para famílias. Mas não deixe de ir por isso caso seja solteiro! Na praia, famílias e grupos de amigos convivem super bem. Além disso, é uma praia segura e sossegada, o que nós três estávamos procurando para nos reencontrarmos pela primeira vez depois de 1 ano e meio de pandemia declarada.

Porém, fique atento ao reservar seu hotel (caso escolha hotel para se hospedar). O Aldeia de Sahy, por exemplo, é totalmente familiar, por isso é estritamente proibido fazer barulho depois das 22h. Respeitamos às ordens, claro, mas também acordávamos às 6h ou 7h da manhã com as crianças dos outros hóspedes batendo paredes e portas ao despertar.

De qualquer forma, nossa viagem teve essa pegada mais tranquila, então não foi algo que realmente nos incomodasse. 


O Hotel Aldeia de Sahy

O hotel Aldeia de Sahy é excelente em estrutura e acomodações. Investimos um pouco mais do que costumamos para ter acesso próximo à praia (o hotel fica a apenas 150 metros da praia) e também para termos todo o conforto e lazer que um hotel nessa categoria pode oferecer. 

Optamos pela acomodação Flat Standard, com dois quartos, 1 cama queen size e duas camas de solteiro, sala com TV a cabo e DVD, cozinha com todos os aparatos para cozinhar, 1 banheiro com ducha e pia quentes, além de um secador de cabelo, e uma varanda super bonita e aconchegante, com direito à rede e uma vista maravilhosa do hotel.

O Hotel é rodeado pela Mata Atlântica, então é literalmente botar a cara na janela e apreciar aquela mata linda e o som dos bichinhos que moram lá.

Os ambientes comuns são muito bem cuidados e com uma decoração de muito bom gosto. Dispõem de piscinas adulto e infantil, sauna, spa, restaurante, bar e playground para os pequenos. Ah, um destaque para os vários tanques de carpas espalhados pelo hotel, aparentemente muito bem cuidados e com água corrente e limpa 24 horas por dia.

O staff do hotel é formado por funcionários super respeitosos e simpáticos, sempre solícitos e prontos para nos ajudar.

Na praia, o hotel disponibiliza de guarda-sóis e cadeiras de praia gratuitamente para seus hóspedes. Caso você opte por ir em um fim de semana, esses itens serão muito disputados! Então corra ou faça como nós, fique próximo à Barraca da Kelly, desfrute de bebidas e porções e, com um consumo mínimo de R$ 20, você não paga por usar as cadeiras da barraca.

Por fim, a experiência neste hotel foi excelente. Só não sei se voltaremos porque o público é realmente familiar, o que não se encaixa quando viajamos entre amigas.












A Praia da Barra do Sahy

Como disse anteriormente, Barra do Sahy é uma praia familiar, o que não impede de grupos de amigos visitarem e se sentirem bem lá. É um lugar agradável para todos, além de muito seguro, tanto na areia quanto no mar. A faixa de areia é extensa, então do lado esquerdo fica a desembocadura do rio, com águas escuras e calmas, e do lado direito, uma piscina natural (a qual não visitamos). Do lado da piscina natural nos falaram que existe uma trilha para outra praia, mas também não chegamos a fazer esse passeio.



Do lado do rio, o turista pode ir de barco/lancha até às Ilhas (que na verdade é uma ilha só, mas parecem três). Também não fizemos este passeio, mas na próxima vez iremos com certeza, pois parece muito bonito. Você pode fechar este passeio pelo hotel ou com o próprio barqueiro. Pelo que pesquisei, o passeio fica em torno de R$ 40 por pessoa.

Caso queira ficar em terra firme, você pode caminhar ao lado da margem do rio e irá se deparar com uma ponte comprida para pedestre, feita de madeira e que atravessa o rio. A estrutura é muito firme e bonita, atualmente pintada de azul e branco. Ela liga a praia à Igrejinha da Barra do Sahy, um lugar muito simpático e bem cuidado, que vale a pena ser visitado mesmo se fechado, pois rende ótimas fotos! A ponte também é uma forma de acesso da população e dos turistas que vêm do lado esquerdo visitar a praia.

Para finalizar, visite um dos acessos à praia que é uma viela com um mural de artes de rua muito interessante, repleto de pinturas, grafites, pixos de resistência, mosaicos e placas.

E aí, gostou de saber um pouco mais sobre a Barra do Sahy? :) Comente aqui embaixo, vamos adorar!

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