quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Turismo na Jamaica: Resort, Passeios, Dicas e Curiosidades

Fazendo um pequeno resumo, a Jamaica é uma ilha pertencente à região do Caribe, e fica logo abaixo de Cuba. De colonização britânica, este país faz parte da Commonwealth, ou seja, o país é reinado pela Rainha Elizabeth II.
Apesar da capital ser Kingston, o aeroporto que mais recebe turistas é o de Montego Bay. E foi de lá que parti para Ocho Rios, onde tive minha primeira experiência em Resort All Inclusive (o que já teve suas particularidades). Além disso, fiz passeios e descobri algumas curiosidades sobre o país. Vamos conferir?

Experiência no Resort

ClubHotel RIU Ocho Rios






















Eu não sei se é assim em todo o Caribe, mas na Jamaica os resorts mais parecem uma extensão dos Estados Unidos. Só dá americanos! Seria por que os jamaicanos também falam inglês? Tenho quase certeza que sim.
E como os resorts de lá sabem disso, eles fazem tudo para agradar seu maior público. Ou seja, se você quiser ver uma bela apresentação de dança e música jamaicana dentro do resort, é melhor desistir. Tudo gira em torno dos americanos, desde o entretenimento até o café da manhã, com todas aquelas delícias gordas que só os yankees comem quando acordam.
Reservamos o resort ClubHotel RIU Ocho Rios com aéreo incluso pela empresa Cheap Caribbean (com saídas apenas dos Estados Unidos).
Apesar de lá ser inverno no fim do ano, tivemos temperaturas agradáveis entre 20 e 30 °C. Porém também pegamos chuva, um inverno similar ao do litoral do nosso Nordeste.
A praia que está o resort é praticamente privativa. O acesso pode ser feito diretamente pelo resort, mas não exclusivamente.
O sistema é all inclusive para bebidas e refeições. E é aquilo que já se imagina: encantador nos primeiros dias, e angustiante nos últimos, pois nesta altura você já estará louco por um temperinho diferente.

Passeios
Um fato quando se escolhe ficar em Resort All Inclusive é que não se sai muito para passear. Eis a questão de quem viaja para descansar e quem viaja para cansar. O meu perfil é mais o segundo, mas não vou negar que foi bom relaxar olhando para o mar do Caribe sem pensar em nada, com uma piña colada numa mão, e um franguinho na outra.
De qualquer forma, fechamos 3 passeios para uma semana e listei-os aqui abaixo. Também enumerei os que não fizemos, mas que ficaram na lista para uma próxima oportunidade (sim, quero ir de novo)!

The Bob Marley Museum (Nine Mile)

Mausoléu do Bob Marley


Existem dois museus do Bob Marley na Jamaica, um em Kingston e outro em Nine Mile. O de Nine Mile tem um significado especial: foi lá onde ele foi criado e é onde está enterrado. A casa em que nasceu e cresceu, além do mausoléu com seu imponente túmulo de mármore, ficam dentro deste grande complexo que ainda conta com bares, lojas e outros ambientes.
Dica: a estrada para chegar lá é bem perigosa, como a maioria na Jamaica. Melhor contratar alguém para levar e trazer.
Ah, é permitido fumar lá dentro, se vocês me entendem.

Blue Lagoon (Port Antonio)

Eu sendo turista-trouxa no passeio de balsa de bambu. Mas valeu pelas fotos :)



Importante ponto turístico, devido à beleza da lagoa e por também ser uma das duas locações usadas no filme A Lagoa Azul.
A água tem tons incríveis de azul, diferentes temperaturas e também alta densidade, o que dificulta mergulhos mais profundos.
Chegando na região, empurram um rápido passeio de balsa de bambu (80 dólares por balsa - 2 pessoas no máximo). Se você quer poupar seu rico dinheirinho e souber nadar, pode atravessar a lagoa até a faixa de areia do outro lado e aproveitar a paisagem, que é de tirar o fôlego. 

Dunn's River Falls and Park (Ocho Rios)


TripAdvisor / User @Eaglet64



O parque que une cachoeira e praia no mesmo lugar. A principal atração é escalar a imponente cachoeira do rio Dunn, que deságua no mar.
Pode-se ir com ou sem guia, mas o valor do serviço do guia é bem barato e vale a pena para se sentir mais seguro, já que se sobe em equipe e de mãos dadas.
Se tiver, leve seu water shoes (sapatilha aquática) ou alugue por lá.

Rainforest Adventures Jamaica - Mystic Mountain (Ocho Rios)


Apesar de ser praticamente do lado do resort em que estava, não consegui visitar este parque. :(
As principais atrações são o teleférico que leva até o alto da montanha, e o bobsled, estilo uma montanha-russa sem máquinas que cruza a floresta (este que Glória Maria andou e virou um meme incrível).

The Glistening Waters - Lagoa Luminosa (Falmouth)
A Luminous Lagoon tem um fenômeno natural muito particular: à noite, ela se ilumina com um azul fluorescente conforme a água é movimentada. Por U$ 25, você pode ir de barco passear pela lagoa. Nesse passeio também é possível nadar e ver toda a mágica acontecer!
PS: Dê um Google para ver as fotos da lagoa. Como não cheguei a ir lá, não consegui pegar nenhuma foto autorizada sem que turistas estejam nela. =/

Rick's Cafe (Negril)

TripAdvisor / User @Scott_W



Bar em Negril com música ao vivo e vista privilegiada para o pôr do sol no mar. Localizado em um penhasco, os visitantes mais corajosos ainda podem pular diretamente na água e nadar sem sair da área do bar.

Mais informações e cuidados na Jamaica

O que o brasileiro precisa para entrar na Jamaica?
Somente um passaporte válido e vacina da febre amarela (veja aqui onde se vacinar em SP Capital). Não precisa de visto.

Temperatura
Site: guiaviagem.org

Moeda
A moeda local é o Dólar Jamaicano, mas não tem necessidade de trocar, principalmente se sua vivência será maior parte dentro de resort. Fomos somente com Dólar Americano e foi suficiente. Porém sentimos falta em ter o dinheiro local para comprar uma cerveja num barzinho local, por exemplo. Nosso motorista nos ajudou na "conversão".

A maconha é legalizada?
Por mais estranho que pareça, não. No resort eles dão até um recadinho em papel lembrando disso, que apesar da fama da Jamaica, a maconha não é legalizada para uso recreativo.
Não que seja difícil de achar, muito pelo contrário. Mas lembre-se que sendo proibido, pode haver consequências se você for pego fumando ou comprando. Então é por sua conta e risco, ok?

A pobreza e violência
Saindo da bolha do resort é que se cai na realidade: a Jamaica é um país muito, muito pobre. É muito comum ver crianças de todos os tamanhos pedindo dinheiro, principalmente em Nine Mile.
Saímos para os passeios somente com um motorista local, porque os relatos sobre violência lá são constantes. Mas isso não é impedimento de se fazer passeios sozinhos ou se hospedar em outros lugares. Já sabemos de muita gente que faz mochilão por lá e, tendo os devidos cuidados e informações, com certeza é uma ótima experiência para ficar mais perto da rica cultura jamaicana e do seu povo.

Assédio e machismo
Vivemos e observamos algumas experiências de machismo na Jamaica. O assédio (fora de ambientes de hospedagem) é grande, mesmo estando acompanhada. Se você for mulher e pretende ir para a Jamaica, é melhor ter isso em mente (infelizmente).

Preços abusivos para turistas
Cada passeio é um susto para o seu bolso. Talvez também por isso não conseguimos fazer muita coisa. Em um país tão pobre onde uma das principais fontes de renda é o turismo, os valores dos passeios estão bem acima do que você pagaria normalmente. Esteja preparado com dólares na carteira, e pechinche o quanto puder.
Além disso, não compre nada que está sendo empurrado para você. Lá tem muito disso e a sensação é de estar sendo extorquido.


Com tudo dito, posso finalizar aqui que vale muito a pena visitar a Jamaica! Sua natureza, história, cultura e povo definitivamente se destacam no Caribe e no resto do mundo. :)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Como tirar visto de turismo para o Japão

Foto: Rafael Helfstein






Está planejando uma viagem ao Japão? Então não se esqueça de tirar o visto japonês!
Mas não se assuste, o processo de solicitação de visto de turismo é muito mais fácil e menos burocrático que o visto americano, por exemplo. Por isso mesmo não é necessário contratar agência pra fazer isso, mas caso você resida em uma cidade que não tenha um consulado ou embaixada japonesa por perto, é válido contratar uma agência para não precisar ir pessoalmente fazer a solicitação.

Apesar do processo de pedido de visto de turismo ser super fácil e rápido, o consulado é exigente quanto aos requisitos. Por isso, leve tudo que eles pedem, do jeito que eles pedem.
Se estiver faltando algo, tiver algo fora do padrão ou acharem que você não comprovou que tem condições para dar entrada, eles simplesmente não aceitam seus documentos e pedem para retornar com os documentos corretos ou comprovantes adicionais. Eu mesma levei tudo bonitinho, mas como sou autônoma, pediram mais documentos para comprovar que eu não tinha apenas bens, mas também rendimentos mensais. Voltei outro dia levando o que pediram e deu tudo certo! 

Mas vamos ao passo a passo:

1. Planeje, compre e reserve sua viagem
Antes de solicitar o visto é importante saber que, depois que o visto é emitido, você tem 3 meses para entrar no Japão. Então não adianta tirar com muita antecedência. Além disso, você precisa já ter tudo comprado e reservado antes de tirar o visto, como: passagem aérea emitida, roteiro decidido, reservas de hospedagem feitas e documentos todos em mãos. A duração do visto depende de quanto tempo você vai ficar no Japão. Eu recebi o visto de de 30 dias (mas ficarei 20). De qualquer forma, o limite de visto de turismo é de 90 dias. Lembrando que cada visto comum é válido para somente 1 entrada, então se você pretende sair e entrar novamente no Japão na mesma viagem, você deve tirar o visto de múltiplas entradas.


2. Separe os documentos
Apresente todos os documentos da lista abaixo em formato A4, sem impressão no verso. Também preencha o formulário de forma legível, de preferência em letra de forma.

  • Passaporte com data de expiração maior que 3 meses (original)
  • Formulário de solicitação de visto (assinado como no passaporte). Baixe aqui.
    - Menores de 18 anos: assinatura do responsável + cópia do RG do responsável
  • 1 foto 4,5 x 4,5 ou 3 x 4 nítida e recente 
  • Carteira de Identidade RG ou RNE (cópia simples) 
  • Passagem de ida e volta ou print de reserva de todos os trechos 
  • Cronograma de viagem. Baixe aqui
  • Comprovante de renda: Imposto de Renda Pessoa Física (todas as páginas, inclusive o recibo de entrega) e extratos bancários dos 3 últimos meses (conta corrente, poupança, investimentos)
    - Dependente de pais, filhos ou cônjuge: comprovante de renda do financiador da viagem e documento que comprove a relação familiar (cópia simples) 

DICAS:
Formulário: em nomes e endereços de onde pretende ficar, escreva só o primeiro hotel. 
Cronograma: coloque as datas, cidades, endereços completos e telefone de onde você vai ficar durante a sua viagem. Ex.: 01/01/18 | Tokyo | Hotel X, Endereço, Tel: 0000-0000


3. Solicite o visto
Com todos os documentos necessários em mãos, compareça no consulado de segunda, quarta ou sexta-feira, das 9h às 12h. Não é necessário agendamento para isso, o atendimento é feito por ordem de chegada. Você deve ir pessoalmente fazer a solicitação e a retirada, mas também são permitidos que parentes de primeiro grau (pais, irmãos, cônjuges) com documento que comprove o parentesco, façam isso por você.


4. Retirada do visto e pagamento
O visto geralmente fica pronto em 2 dias úteis. A retirada é feita de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, no mesmo lugar. Na hora de retirar você deve pagar a taxa em dinheiro, que hoje é de R$ 97 (para saber o valor atualizado da taxa, clique aqui). Se a sua viagem inclui Okinawa no roteiro, você fica isento do pagamento da taxa consular se apresentar documento que comprove (passagem aérea ou reserva de hotel). 

DICA (para o consulado de São Paulo): 
Se chegar antes do horário, tanto pra solicitar quanto pra retirar o visto, avise na recepção que eles darão uma senha para atendimento por ordem de chegada, para fazer seu cadastro de entrada no prédio. De qualquer forma, eles começam a liberar a entrada pontualmente às 9h ou 14h, mas pelo menos sua espera será menor.


Tudo certo? Está com o visto na mão? Agora é só fazer a mala e boa viagem! 
Gokigen yo sayonara!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Roteiro: o que fazer em Mainz (Alemanha) em 1 dia

Eu tinha muitas opções de cidades próximas a Frankfurt para um bate-volta, mas decidi ir para Mainz somente porque era a cidade natal de Johannes Gutenberg e onde tem um museu dedicado a ele. Um nome muito comum pra quem é designer como eu, mas nem todos sabem quem foi esse cara. Gutenberg é o inventor da prensa móvel e é considerado o pai da imprensa. Você talvez não esteja muito interessado em prensas e processos de impressão, mas posso falar que Mainz é muito mais que seu filho ilustre. A cidade também é conhecida como “a capital do vinho”, além de já ter sido um antigo forte romano no século 1 a.C. (até hoje podem ser vistas algumas ruínas dessa época na cidade). Qualquer que seja seu motivo, Mainz é um lugar incrível que vale a pena visitar!





Como chegar

Mainz é perfeito para um bate-volta a partir de Frankfurt. O jeito mais fácil de se chegar lá é indo de trem. O trajeto leva menos de 40 minutos e os trens partem mais ou menos a cada 15 minutos da estação central de Frankfurt.

O que fazer

Mainz é uma cidade muito pequena, em metade de um dia dá para ver todos os ponto turísticos da cidade, e todos eles ficam próximos da estação de trem, então pode se fazer tudo a pé.


Gutenberg Museum

Foto (esquerda): Willi Heidelbach (Wikipedia)


O museu é dedicado ao Johannes Gutenberg, o cara que me fez vir pra essa cidade! Apesar de ser dedicado a ele, o museu engloba não somente esse tema, mas toda a história da tipografia ao redor do mundo. Quer saber mais sobre o Gutenberg e sobre o museu? Veja essa matéria da DW que explica melhor.


Dom St. Martin (Catedral de Mainz)

A Catedral St. Martin é o ponto turístico principal da cidade. Ela é uma das igrejas mais antigas da Alemanha, sua construção teve início em 975 d.C.

Augustinerkirche

Essa igreja barroca começou a ser construída em 1768 e todo seu interior ainda é original dessa época, incluindo o órgão e o incrível afresco do teto.


Augustiner Straße


A Augustiner é uma rua pedonal cheia de lojas, restaurantes e bares de vinho. E a cada esquina, você encontra uma ruazinha mais bonita que a outra!


Kirschgarten




Na área da Kirschgarten, além estar rodeado por várias construções tradicionais super charmosas, aqui você encontra várias lojinhas e cafés. É uma das áreas mais fotografadas de Mainz.


Markt (praça central)


Essa pracinha central é cercada de construções antigas, e em alguns dias da semana acontece uma feira livre.


E não é que a terra do Gutenberg (e do vinho) é incrível? É um bate-volta imperdível, aproveite!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Fim de Semana em Gonçalves – Minas Gerais

O frio chegou pra ficar aqui no Sudeste do Brasil, e quem é de São Paulo já começa a planejar uma visita a Campos do Jordão. Mas que tal fugir desse badalo todo e ir para uma cidade tão charmosa e encantadora quanto?
Estou falando de Gonçalves, uma cidade do sul de Minas Gerais, localizada na Serra da Mantiqueira, assim como Campos do Jordão. :)

Detalhe de uma ruazinha de Gonçalves



Imagina uma cidade pequena, aconchegante, clima ameno (em setembro, mês que fui), com um comércio todo fofo e peculiar pronto para atender seus turistas e moradores; some isso a cachoeiras e paisagens maravilhosas e à fantástica gastronomia e doces mineiros, cachaça e cerveja produzida na Serra da Mantiqueira! Ai, que vontade de voltar.
Separei algumas dicas abaixo pra vocês, confira!


Hospedagem | Pousada Cabanas no Mundo
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A paz de se hospedar na serra :)


Em Gonçalves existem muitos hotéis e pousadas localizados nas montanhas. Por isso é aconselhável ir de carro, caso queira viver toda a experiência da Serra. Escolhemos ficar na Pousada Cabanas no Mundo (reservas via Booking.com) por seus muitos atributos: cachoeira dentro da propriedade, chalés bem separados uns dos outros e bem decorados com temas de países, ofurô com vista para a montanha, lareira, café da manhã maravilhoso e muito mais.
Lugar romântico, com privacidade total e atendimento maravilhoso do casal Cláudio e Kátia. Tenho certeza você passará mais tempo na pousada do que passeando.
Mais informações: www.cabanasnomundo.com.br


Restaurante | Janela com Tramela

Foto Esq.: TripAdvisor (usuária Sandra M.) | Foto Dir.: TripAdvisor (usuária Taíssa M.)



Como ninguém é de ferro, precisávamos almoçar e a escolha de Janela com Tramela foi certeira. Comida mineira da mais alta qualidade à la carte, com cachacinha de banana e cervejas especiais da Serra. No dia que fomos não tinha som ao vivo, mas rolam umas apresentações por lá.
Mais informações: www.visitegoncalves.com.br


Passeio | Pedra Chanfrada

Por trás desse sorriso existe uma pessoa sedentária que escalou quase 2 km de subida íngreme!








Chegar ao topo da Pedra Chanfrada não foi tarefa fácil para mim, uma sedentária convicta (porém não orgulhosa). Mas valeu a pena, olha esse visual que lindo! Perfeito para parar, admirar e revigorar as energias. A trilha é tranquila, vi algumas famílias (com senhores e crianças) também subindo a pedra.
Mais informações: www.visitegoncalves.com.br


Restaurante | Ao Pé da Pedra

Foto: TripAdvisor (usuário ThBenedicto)


Este restaurante fica literalmente ao pé da Pedra Chanfrada. Mas não caia na tentação de comer antes de subir, porque nesse restaurante é impossível não comer até sair rolando! Tudo é incrivelmente delicioso, combinando a comida mineira caseira direto do fogão com o "coma o quanto quiser". Que vontade de me teletransportar pra lá agora!
Mais informações: www.visitegoncalves.com.br


Casa de Chá | Amoreria

Foto: TripAdvisor (usuária Priscila S.)

Casa de chá de boneca, a Amoreria é aquele sonho de menina que se transforma em realidade. Tudo decorado com cores suaves entre azul e rosa, tule, cadeiras de coração, um ambiente muito aconchegante com atendimento impecável. Além do serviço de chá, café, bolos e salgados, eles contam com uma loja de ervas, aromas e objetos de decoração.
Mais informações: www.tripadvisor.com.br


Sorveteria | Amama



Fica bem do lado da Amoreria, então a parada é dupla!
No Amama eu experimentei o sorvete mais diferentão da minha vida! Também, não é de se surpreender: o dono, Jay, é um árabe/alemão (ou algo assim) que viajou o mundo e se fixou em Gonçalves. Lá é tudo feito à mão, com produtos orgânicos e opções veganas. Este da foto ele mesmo recomendou, é o sorvete de Massala. Lembro do sabor bem marcante de especiarias, noz moscada e gengibre numa casquinha de fubá orgânico e linhaça.
Mais informações: www.tripadvisor.com.br


Loja de Móveis | Toque de Minas

A última parada foi nessa loja de móveis de madeira maravilhosa que entrega pra São Paulo se a peça for grande. Compramos dois bancos que felizmente couberam no carro. :)
Mais informações: www.toquedeminas.com.br


Como dá pra perceber, um fim de semana talvez seja pouco para aproveitar tudo o que Gonçalves pode oferecer. Eu, por exemplo, só visitei uma cachoeira (a da pousada) e só fiz uma trilha (Pedra Chanfrada). Se quiser aproveitar tudo, sugiro que vá em um feriado prolongado. Mas se quiser ir passar um friozinho bom da Serra, com esse clima todo especial, faça como eu e passe um fim de semana muito agradável por lá. Boa viagem!

terça-feira, 28 de março de 2017

Pagar com boleto bancário no Airbnb? Leia antes de alugar.

Este post é uma colaboração do nosso amigo Beto Rando, que alugou um apartamento no Airbnb pela primeira vez e se deparou com muitas dúvidas e poucas informações. Por isso, ele resolveu ajudar outras pessoas que possam ter o mesmo problema. Confira a super dica para que sua experiência com o Airbnb seja mais fácil e prática!





"Desde 2015 o Airbnb permite que brasileiros paguem a estada de outras formas, entre elas o famoso boleto de débito. Esse último era a escolha que eu e minha mulher tínhamos feito, afinal temos dinheiro na conta e não limite no cartão de crédito.

Estávamos fechando uma viagem para Nova York. Compramos as passagens. Passamos a manhã do sábado escolhendo o apartamento no Airbnb. E, na hora de pagar, a Lei de Murphy chega junto e mostra que quando alguma coisa pode dar errada, ela não só vai dar errado, como vai falhar miseravelmente e com as piores consequências.

Eram 17h do sábado quando terminamos de acertar os detalhes com o casal de proprietários e eles nos enviaram um convite, uma espécie de Reserva Instantânea. Foi aí que, puf, a opção de pagamento com boleto bancário sumiu.

A explicação que está no site é uma b*sta. Ela não deixa claro quais são as regras para pagamentos com boleto, por isso vou explicar melhor o que eu descobri depois de 24 horas de dor de cabeça e tentativas de atendimento em inglês e português de Portugal na central de atendimento deles:
  • Esta forma de pagamento não é válida para reserva instantânea ou com check-in inferior a 7 dias. 
  • Ela é uma opção exclusiva para quem tem residência no Brasil. 
  • Não existe restrição de país ou cidade. Pode ser um aluguel no Brasil ou fora dele. 
  • Ela só é válida se o valor da reserva for inferior a U$ 3.000. 
  • Se o anfitrião enviar uma "Reserva Instantânea", um "Pré-aprovado" ou tenha sido enviado a você uma "oferta especial", a "Reserva" vira uma "Reserva Instantânea". 
  • E aí você se lembra do primeiro item dessa lista. E o pior, fica para sempre no seu perfil. Você não pode cancelar e tentar de novo. 
Nós conseguimos resolver apenas no domingo ao meio-dia, mas fica a dica: Se você quer pagar com boleto bancário, peça para o anfitrião NÃO te liberar e nem enviar NADA. A maioria dos anfitriões quando aceitam sua proposta fazem isso. Combine com ele antes para que você envie a solicitação de reserva. Assim, você vai conseguir selecionar a opção de boleto bancário na hora de pagar. Do contrário é IMPOSSÍVEL selecionar essa opção.

PS: se o valor for acima do seu limite diário, acione o seu banco ANTES de iniciar o processo de reserva para que eles aumentem o valor. Isso vai te poupar da dor de cabeça e das horas de nervosismo ao telefone."

Beto Rando, um rapaz simpático, agradável, que no entanto perde tempo com bobagens.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Roteiro: o que fazer em Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu é mundialmente conhecida pelas famosas Cataratas do Iguaçu. Com suas 275 quedas d’água e considerado um Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, o local atrai turistas do mundo todo. É uma viagem curta, dá pra fazer em um feriado prolongado, ou no máximo 1 semana. Eu sugiro ficar pelo menos 3 dias inteiros na cidade para ver todos os principais pontos turísticos.

O melhor lugar para se hospedar em Foz é no centro, perto da estação central de ônibus, o TTU (Terminal de Transportes Urbanos). É de lá que saem quase todos os ônibus que te levam para os principais pontos turísticos. Além disso, a área conta com vários hotéis, hostels, restaurantes e bares. Para encontrar hostels na cidade, clique aqui.


AS CATARATAS DO IGUAÇU
Qual lado é o melhor? O Brasileiro ou o Argentino? Difícil responder, meio que são passeios complementares. O lado brasileiro é bem menor do que o argentino, é a mesma catarata, mas as vistas em alguns momentos são únicas em cada lado. Posso dizer que no Brasil, você vê mais de perto a força da queda, e na Argentina você vê melhor a extensão do lugar. Na minha opinião, você precisa ir nos dois lados, impossível escolher entre um ou outro. Já o passeio de barco, eu fiz só do lado argentino. Dizem que além de mais barato é mais completo, mas eles basicamente fazem a mesma coisa, navegam até a queda e molham todo mundo! 

Lado Brasileiro 


Para chegar nas Cataratas Brasileiras o mais fácil é pegar um ônibus no TTU. Ele deixa bem na frente da entrada do Parque Nacional do Iguaçu. Já lá dentro do parque, você pega um transporte que te leva no começo da trilha ou no Macuco Safari, que vou falar a seguir. A trilha é de 1.200 metros e de nível fácil, e dá pra se ter uma imagem panorâmica das cataratas nos vários mirantes que você encontra no caminho. No final da trilha dá pra você chegar bem perto da queda da Garganta do Diabo, é bom ir de capa de chuva nesse trecho porque molha mesmo. No final você também pode subir por um elevador para ver tudo lá de cima de uma torre. 

Além da trilha tem o Macuco Safari, que é o passeio de barco do lado brasileiro, que também inclui um passeio de carro aberto e uma pequena trilha. O barco passa praticamente embaixo da queda d’água, então vá preparado pra se molhar! Sugiro levar uma capa de chuva.

Lado Argentino 


Para chegar nas Cataratas Argentinas o mais comum é: ou ir de transfer, que te pega e te deixa na porta do seu hotel, ou ir de ônibus. O ônibus sai da rua de trás do TTU e te leva até o terminal de Puerto Iguazú, e de lá você pega outro ônibus até o parque. 
Dica: Levem pesos para pagar a entrada, eles não aceitam cartão de crédito e nem reais.

O lado argentino é infinitamente maior que o brasileiro. Então prepare-se para andar muito por aqui. Existem várias trilhas, nenhuma muito pesada, somente algumas mais longas que as outras. Para chegar na trilha que te leva pra Garganta do Diabo você pega um trenzinho. Aqui também existem vários mirantes no meio das trilhas que te dão aquela visão panorâmica das cataratas. 

São dois tipos de passeios de barco do lado argentino: a Aventura Náutica e a Gran Aventura. Ambos fazem a navegação de barco, mas a Gran Aventura tem uma parte de trilha em carro aberto. Assim como o Macuco Safari, prepare-se para se molhar!


PARQUE DAS AVES




O Parque das Aves fica do lado do Parque Nacional do Iguaçu, é só atravessar a rua, então dá pra fazer os dois no mesmo dia. Existem mais de 800 animais no local, sendo que 50% deles foram resgatadas de maus tratos e tráfico e 43% nasceram lá. É incrível, a maioria das aves ficam fora de gaiolas, você entra dentro dos viveiros e vê eles de pertinho.


ICEBAR

Foto: Icebar Iguazú


O Icebar é um bar de gelo que fica em Puerto Iguazú, então dá pra ir no mesmo dia que você for nas Cataratas Argentinas. Se perder o horário do ônibus para o Brasil, ainda tem táxis e remis (tipo um táxi, mas sem taxímetro) para voltar pro hotel. Eu acabei não indo, achei caro e eu estava com a roupa molhada ainda do passeio de barco. Mas acredito que seja uma experiência única! 


USINA DE ITAIPÚ


Existem dois tipos de passeio para conhecer a usina hidrelétrica, que é a maior do mundo em geração de energia: a Visita Panorâmica, onde você visita a parte externa da usina, e o Circuito Especial, onde você faz o mesmo trajeto da Panorâmica e ainda conhece o interior da usina. É incrível ver as turbinas rodando e poder observar a sala de controle.
Dica: se você fizer o Circuito Especial, atente-se para os requisitos obrigatórios de vestimenta e identificação. Mais informações aqui.


MARCO DAS 3 FRONTEIRAS


É o marco onde a fronteira do Brasil, Argentina e Paraguai se encontram, separados pelo Rio Paraná. A vista é bem bonita, e lá dentro tem um restaurante que tem cara de ser caro, mas tem preços bem pagáveis! Vale almoçar e beber uma caipirinha por lá. Além disso, tem um parque infantil e uma vila cenográfica das Missões Jesuíticas.


TEMPLO BUDISTA


Esse templo fica um pouco afastado de tudo, numa área residencial. O lugar é incrível, além do templo, tem um jardim grande com várias estátuas. É comum encontrar por lá alguém que se oferece para tirar suas dúvidas e te explicar um pouco dos simbolismos de cada buda do templo. 
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